terça-feira, 9 de novembro de 2010

ENTENDENDO A MODA!

por André Vasconcellos

“porque estar por dentro é fundamental”

A transformação do corpo da mulher através dos tempos



Já ouviram falar a frase “A mulher não se veste para o homem e sim para competir com outras mulheres”? Já ouvi essa frase de uma gama diferentes de pessoas, de todos os tipos, comportamentos sociais e sexos variados. Parece frase feita de pára-choque de caminhão. Mas quanto desta frase pode precisar o pensamento feminino?

O corpo, tal como a beleza a ele associada desempenha um papel fundamental nas representações sociais do feminino e na maneira de se pensar a mulher. Sua funcionalidade vai além das funções orgânicas naturais. Ele reage com o ambiente, se adequando a comportamentos e adquirindo novas funções. Sua visibilidade faz com que ele esteja sempre sujeito a visita do olhar do outro, não importa a sexualidade. Os homens admiram, as mulheres invejam, os gays idolatram e por aí vai.

Esta imagem, cercada de metáforas, hipérboles e outras figuras de linguagem que é transmitida a quem está observando, transforma o corpo não apenas em um ser físico, mas também em um ser social, único, porém integrado ao contexto do entorno, capaz de gerar informações precisas ou não sobre o indivíduo ao qual pertence. E as mulheres sabem usar e abusar do seu “outdoor” natural.

O meio social vê no corpo a imagem que ele transmite e, através dos seus códigos culturais, identifica, classifica e até estigmatiza a forma que ele possui. Por ele exalam-se conceitos e preconceitos, de forma inerente a quem observa. Pode-se dizer que, de forma contrária, a falta de identificação com os símbolos de cada cultura, transforma indivíduos em seres adorados ou rejeitados por elas.

A sociedade de consumo, vislumbrando um outro aspecto o valoriza como mídia de imagem e a imagem como forma de expressão, investindo no corpo uma devoção quase religiosa e contemplativa, para em seguida torna-lo pagão, efêmero e mutante. Adaptar-se é um dom humano, e um talento da mulher!

Entretanto, atribuir ao corpo feminino características ‘sacras’, traz, além de uma mensagem espiritual, também a idéia de sacrifício. O corpo precisa sofrer para que fique bonito, para que tenha prazer e possa assim também proporciona-lo, para que possa participar do de todos os contextos, mas cada qual com seu estilo: dá-se aí a alcunha “do culto ao corpo”.

Essa imagem do corpo ‘tratado’ acaba por convergir em imagens de beleza, juventude, saúde, que são culturalmente associadas, claro, à figura feminina. Nada mais natural então que a mulher incorpore como objetivo, tratar o seu corpo para que ela também alcance o status de divindade, de ser sagrado. Isso já foi visto até na ficção, no filme O CÓDIGO DA VINCE, onde o sagrado feminino é amplamente explorado.

Essa preocupação com o corpo é recorrente e atemporal, sendo responsável por desassociar a beleza das virtudes morais, transformando-a em um atributo físico, com valor estético e sexual.

As mudanças de concepção sobre o que é belo variam entre os séculos, e hoje, como o mundo anda bem mais rápido, pode-se dizer que entre as décadas. Elas acabam também por modificar a maneira como a beleza feminina é tratada, acompanhando à transformação ocorrida no corpo das mulheres.

Por exemplo, em épocas em que a maternidade era supervalorizada, a beleza estava relacionada à imagem da mãe, onde a feminilidade era refletida em um corpo arredondado, volumoso, com seios fartos e quadris largos. Já durante a era vitoriana, o uso de espartilhos era incentivado desde a infância e as jovens inglesas tinham que se acostumar aos sapatos apertados em nome do padrão vigente de delicadeza.

Hoje em dia, as academias estão lotadas de mulheres, lutando mais uma vez contra a natureza para moldar seus corpos de maneira diferente, por vezes até absurda, lançando mão de medicamentos, super alimentação e trabalhos físicos exaustivos até mesmo para homens.

A sociedade, como em todos os momentos da história e como já citei anteriormente, tende a julgar de maneira preconceituosa o estilo “malhado” usado por algumas mulheres. A elas são atribuídos tons pejorativos e discriminatórios. Como se não bastasse, todo o ano despendido para a conquista do corpo julgado pelo individuo como ideal, podem se perder em pouco tempo caso não seja feita uma manutenção adequada. A musculação como prática esportiva é sim saudável, mas nos patamares de competição, se torna um esporte ingrato.

Se um homem luta anos para conseguir um corpo, e durante uma semana de resfriado e cama é notável a perda de massa muscular, nas mulheres, por questões hormonais a coisa é ainda mais drástica.

Mas a mulher vista durante séculos como sexo frágil, se ergue e luta por mais esse espaço, que lhe é de direito como ser humano. Então, senhoras e senhores, ao invés de julgarmos e tirarmos conclusões precipitadas deixemos o ciclo novo que se forma, o da nova ordem de escultura de corpo feminino tomar este nosso tempo. Como todas as loucuras praticadas pelas mulheres com o próprio corpo durante toda a existência da humanidade, esse modismo pode e merece marcar um diferencial em nossa época, para que no futuro, outro escritor, curioso pelo ser humano como eu, possa dar mais linhas a este texto.

Dúvidas? Perguntas? Sugestões?

André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

terça-feira, 19 de outubro de 2010




Desenhos:André Vasconcellos

ENTENDENDO A MODA!

por André Vasconcellos

“porque estar por dentro é fundamental”

A transformação do corpo


O ser humano, em contínua evolução, traça padrões de beleza cada vez mais diversos e diferentes daquele que a natureza o moldou. Vemos nos desfiles de passarela, mulheres cada vez mais magras e com silhueta reta, sendo chamadas de “cabides de roupa ambulantes”, e tendo orgulho desta alcunha! Isso já não é nenhuma novidade tanto para quem acompanha desfiles ou para àqueles que tão somente ouvem noticias sobre eventos do tipo em programas de TV.

Na parte masculina da população, temos uma variedade tão grande de tipos físicos e padrões de beleza quanto no universo feminino. Mas os que chamam mais atenção pelo seu tamanho (exagerado) e simetria diferenciada são os praticantes de musculação.

No mundo da moda, o que se diz é que as “mulheres não se vestem para agradar aos homens, e sim por competição com outras mulheres” o que parece ser a realidade. Mas e na cabeça dos homens que praticam a musculação, o que se passa?

Psicólogos diriam que é um lado Narcisista aflorado e predominante, cuja finalidade é obter prazer apenas em admirar-se no espelho, ou mostra-se para os outros, na busca de aceitação ou de algum status de grupo. Pode ser verdade, mas por vezes a tentativa de conseguir um corpo bem moldado e definido esbarra na falta de genética para tanto, e muitos recorrem aos anabolizantes para tentar escapar do que a mãe natureza lhes deu.

Sabemos que fisiculturismo ou culturismo é um esporte cujo objetivo é buscar, por meio da musculação, a melhor formação muscular. A principal finalidade seria a aquisição de volume, simetria, proporção e definição muscular. Praticada de forma moderada e assistida por profissionais, só traz benefícios. Mas e quando o praticante resolve virar um Mr.Olympia ou coisa que valha?

Conseguir tamanhas formas demanda de muita disciplina, treino, dinheiro, genética adequada e força de vontade. Não é fácil e nem rápido conseguir medidas colossais, haja vista que a musculação é um tipo de exercício resistido, com variáveis de carga, amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis. Desse modo pode ser aplicada da forma isometria (contração mantida), isocinética (com velocidade angular constante) ou isotônica (alternância de contrações concêntricas e excêntricas), contínua ou intervalada, suave ou intensa, com recursos aeróbios ou anaeróbios. Essas formas de treinamentos são empregadas em estágios, de acordo com o desenvolvimento da pessoa e com o tempo de atividade empenhado.
Esta possibilidade de controle de tantas variáveis torna a musculação uma atividade física altamente versátil que pode ser usada para diferentes objetivos.

Na teoria, a musculação seria um esporte completo e saudável, mas na prática da musculação, por vezes muitos atletas acabam recorrendo ao uso de anabolizantes para o aumento de massa muscular em pouco tempo, que poderá ser prejudicial à saúde, já que estes são hormônios sintetizados. Contudo existem evidências cientificas dos seus danos em longo e mesmo em curto prazo no corpo humano.

Entretanto, muitos atletas, profissionais ou amadores, conscientes dos malefícios dos efeitos das drogas, procuram profissionais nutricionistas e endocrinologistas para obtenção das possíveis melhoras em seus resultados.
O uso de drogas no culturismo profissional está no mesmo patamar de outros desportos competitivos, mas tratando-se de atleta amador o caso muda de figura, sendo o desporto onde o uso de drogas é mais frequente.

Estudos recentes vêm demonstrando a importância da musculação para a manutenção da qualidade de vida na terceira idade. Além dos exercícios aeróbios, o treinamento com levantamento de peso tem sido muito bem visto pelos profissionais e pesquisadores da área. Esta é uma visão onde, para manutenção ou ganho de massa muscular, a pessoa bem orientada produz resultados mais efetivos e satisfatórios.

Dúvidas? Perguntas? Sugestões?

André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Desenho:André Vasconcellos.




ENTENDENDO A MODA!

por André Vasconcellos


“porque estar por dentro é fundamental”




A história da roupa de baixo do homem

O homem moderno conta com uma peça de vestuário para atrair atenções e olhares (femininos ou não) e que por muitos e muitos anos ficou escondida por debaixo de toda indumentária restante. Estou falando da cueca ou underwear, termo em inglês mais amplamente usado, inclusive em nosso país.

Sua evolução foi lenta e gradativa, e com o passar dos anos seu tamanho só fez diminuir. Ainda que existam modelos mais largos, e até as samba-canção (que mais lembram shorts curtos) as cuecas mais sedutoras são as chamadas “cavadas” na perna, dando maior dimensão ao tamanho das coxas.

Poderia citar como exemplo mais antigo da roupa íntima masculina as usadas pelos homens das cavernas. Primeiramente, eram pedaços de peles de animais, curtidas de maneira rudimentar e sem muito compromisso com a estética, sendo tão somente usada como forma de proteção das partes íntimas, que antes, ficavam expostas e correndo risco de ferimentos durante o ato da caça. Outros modelos são descritos por estudiosos com um longo pedaço de linho moldado como um triângulo com tiras nas pontas. Eram amarrados ao redor dos quadris e entrelaçados pelo meio das pernas sendo novamente amarrados nos quadris.

As civilizações evoluíram e com elas a roupa de baixo. No século XII com o desenvolvimento das armaduras de platina, faixas de linho rústico protegiam contra o metal áspero das armaduras usadas pelos cavaleiros. Historicamente, estes tecidos são considerados os reais antecedentes da roupa íntima masculina, ganhando em definitivo seu status atual.

Séculos depois, as cuecas, eram peças freqüentemente amarradas abaixo dos joelhos com fitas ou alfinetes, que aos poucos, encurtaram e foram costuradas. As roupas masculinas do século XVI eram tão brilhantes e coloridas quanto às femininas. Eram feitas de seda, tafetá e outros tecidos nobres. Claro que seu uso era exclusivo da Nobreza da época, deixando camponeses e outros menos abastados de fora.

Por volta de 1830, as roupas íntimas masculinas feitas de flanela e algodão se tornaram comuns e muito usadas. Após a Revolução Francesa, a aristocracia inglesa tornou-se o modelo da moda masculina.

Através dos séculos, alguns homens, principalmente os militares usavam roupas íntimas parecidas com os corpetes femininos, pois na época se dizia facilitar a vida em tempos de guerra.

Em 1895, o catálogo das lojas Montgomery Ward oferecia roupas íntimas masculinas feitas de algodão e flanela, mas divididas em duas peças, nas cores cinza e o bem popular vermelho. Foi uma inovação significativa, e observado com estranheza por alguns e com simpatia por outros. Em 1908 as a rede de lojas Sears lançaram catálogos oferecendo corselets masculinos para militares.

Os shorts curtos foram as novidades que chegaram com o século XX. As cuecas passaram a ser fabricadas com tecidos e elásticos e se tornaram mais confortáveis, e seu processo de fabricação evoluiu bastante, barateando e tornando mais acessível à peça de vestuário, incorporada em definitivo pelos homens.

Ao contrário da roupa íntima feminina, que tem um aspecto mais sexy, a meta da roupa íntima masculina era o conforto e simplicidade, motivo pelo qual os shorts chamados “samba-canção” se tornaram muito comuns na década de 1980.

Mais alguns anos e a lingerie dos homens evoluiu para o modelo “slip”, mais tradicional e ainda para o calção de malha e todas as formas de produtos derivadas do esporte, como os modelos ciclista, boxer e shorts. Além das fibras e formato, a nova lingerie tem um corte bem estudado, com costuras invisíveis para não machucar.

Finalizando, por mais que o tempo passe, uma coisa é certa: O homem evolui de maneira rápida, ou até mais lentamente, em alguns aspectos, porém a sua roupa de baixo parece ter sido incorporada para sempre, seja pelo seu conforto, proteção ou apenas para jogos de sedução.

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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ilustração:André Vasconcellos.
ENTENDENDO A MODA!

por André Vasconcellos

“porque estar por dentro é fundamental”

O sutiã

Uma peça que algumas mulheres odeiam e outras idolatram sem duvida nenhuma é o sutiã. Quando uma menina vê-se tendo que fazer uso de um sutiã uma aura de rito de passagem se insere em todo o contexto de seu uso. Sua opinião pode até mudar com o tempo, mas a verdade é que para a maioria das meninas, significa amadurecimento, e uma chance de chamar atenção dos meninos!

Tudo começou há 100 anos. Mary Phelps Jacobs patenteava nos Estados Unidos o sutiã. A invenção tinha o objetivo de acomodar os seios, possibilitando moldá-los, diminui-los, escondê-los ou exibi-los. Transformou a coadjuvante roupa de baixo em protagonista do figurino da mulher com lingeries sensuais. Antes, o acessório discreto era usado escondido, mas hoje é usado até como roupa de cima.

Esta peça de roupa tornou-se um aliado na busca da beleza, do conforto e da sedução.
Tudo começou com um gesto de rebeldia. Jovem nova-iorquina, Mary Jacobs revoltou-se contra o espartilho de barbatana que não só a apertava como sobrava no vestido de noite que acabara de comprar. Com a ajuda de sua empregada, fez uma espécie de porta-seios tendo como materiais dois lenços, uma fita cor-de-rosa e um cordão. Depois de confeccionar cópias para as amigas, resolveu comercializar a invenção. Mais interessado no sucesso de sua criação nas festas do que nas lojas, acabou por vender a patente por U$1.550,00 dólares para a Warner Bros.

Há milênios as mulheres vinham procurando uma matéria-prima para confeccionar algo que desafiasse a lei da gravidade e sustentasse os seios. Referências revelam que em 2000 a.C., na Ilha de Creta, elas usavam tiras de pano para modelá-los. Mais tarde, as gregas passaram a enrolá-los para que não balançassem. Já as romanas adotaram uma faixa para diminuí-los. O espartilho surgiria na Renascença para encaixar a silhueta feminina no padrão estético imposto pela aristocracia. Por meio de cordões bem amarrados, ele apertava os seios a tal ponto que muitas desmaiavam. O sutiã apareceu para libertar a mulher daquela ditadura.

Na década de 1920, os sutiãs compunham o estilo dito "garçonne" e achatavam o busto. Nos anos 30, a silhueta feminina volta a ser valorizada. Surgem os bojos de enchimento e as estruturas de metal para aumentar os seios. Nos anos 50, com o advento do nylon, as peças ficam mais sedutoras e conquistam as estrelas de Hollywood. Nos anos 60, as feministas queimam em praça pública a peça que consideravam símbolo da opressão masculina. Este fato apenas colaborou com o aumento das pesquisas de matérias, novos formatos e feitios, já que de qualquer forma, querendo ou não, seu uso seria necessário, mesmo que por questões estéticas ou de saúde.

Não é difícil andar na rua e ver as alças aparentes, expostas como charme, ou mesmo por deselegância. Muitas mulheres o usam e o amam, mas como toda unanimidade é burra, existem outras tantas que simplesmente o ignoram!

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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br

André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Desenho:André Vasconcellos ENTENDENDO A MODA!

por André Vasconcellos



“porque estar por dentro é fundamental”




A silhueta do espartilho



Moda vai, moda vem, e uma peça sempre é reeditada com charme, sofisticação e até mesmo apelo sexual. Estou falando do espartilho, ou corseletes como alguns conhecem. Considerado como um coringa do armário, ele compõe vários tipos de looks e sempre causa boa impressão por onde passa.

Espartilho é, basicamente, uma peça do vestuário feminino que dispõe de barbatanas metálicas e amarração nas costas. Essa peça tem como objetivo principal reduzir a cintura e manter o tronco ereto, controlando as formas naturais do corpo e conferindo a ele mais elegância.

O Espartilho surgiu por volta do século XVI. E de lá para cá eles mudaram bastante. No início eram feitos com tecidos pesadamente engomados, como os usados em tapeçaria e reforçados com junco e cordas engomadas. Atualmente temos peças muito mais leves, feitas com barbatanas ortopédicas.
Mas somente por volta do século XIX, graças à invenção dos ilhoses e o uso de barbatanas de baleia que a atenção foi voltada para a cintura e teve início a era das cinturas minúsculas, conhecida como era Vitoriana. A peça caiu em desuso no início do século XX quando foi inventado o sutiã.

No início dos anos 80 alguns estilistas trouxeram de volta à moda peças que antes tinham sido relegadas ao fetiche e dentre elas estava o Espartilho. Esse revival não durou muito. Em 1990 apenas poucos espartilhos apareciam em coleções de estilistas famosos.

Existem vários tipos de espartilhos para todos os gostos, seja para usar debaixo de alguma roupa, seja para usá-lo sozinho apenas. Sendo assim, escolha um modelo que lhe traga conforto e segurança e usufrua sua peça com classe e confiança.

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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Desenhos:André Vasconcellos





ENTENDENDO A MODA!*

por André Vasconcellos

“porque estar por dentro é fundamental”

A história dos trajes de banho

Uma vestimenta que sempre causou curiosidade nas pessoas e sofreu grandes transformações através dos anos foi a roupa de banho de mar. O banho de mar nem sequer era uma coisa usual em tempos remotos. Mas como não havia shoppings naquela época, eis que um novo entretenimento surgia.

Tudo começa pelo próprio hábito de tomar sol. Até finais do século XIX ter a pele bronzeada era sinal de pobreza. Só os camponeses que tinham de trabalhar de sol a sol para garantir uns trocados acabavam pegando um bronzeado. Nos países que mantinham regime de escravidão, como o Brasil, isso podia fazer com que a pessoa parecesse uma escrava, o que não era apropriado para aquele momento histórico, em uma época de violência racial. E o mar, ali tão bonito, era tão somente para ser admirado. Não passava pela cabeça de uma dama se jogar na água e nem havia roupas apropriadas para isso.

Acontece que o final do século XIX é o auge do cientificismo. Novos pensamentos e dogmas são institucionalizados, de maneira lenta e gradual. Houve uma revolução de pensamento em diversas áreas. São os médicos que vão começar a indicar os banhos de mar, instituindo-o como atividade salutar, assim como os de rio, de águas termais, etc. O próprio sol, de vilão passa para amigo, ao menos um pouco de exposição a ele era bem vinda.

É na Belle Époque que surgem os primeiros trajes de banho, uma espécie de macacão, compostos por uma espécie de calçolas e uma blusa um pouco mais cavada. Nada muito atraente ou sexy, mas ainda sim uma ousadia para a época. O traje não era tão confortável como os que temos hoje em dia, mas numa época de saias pesadas e anáguas, pode-se dizer que já facilitava bastante.

Não foram apenas os médicos quem iniciaram essa tendência de banhos de mar. O próprio sistema de transportes também foi importante, principalmente na Europa, onde era difícil se locomover até a praia ou balneários. O trem tornou tudo mais fácil, movimentando o turismo nessas regiões e proporcionando maior comodidade e facilidade para se chegar das regiões mais interioranas até o mar.

Na década de 20, a revolução de costumes pós Primeira Guerra fez com que as mulheres cortassem o cabelo e encurtassem as saias. Essas mudanças logo foram assimiladas pelos banhistas. Os trajes de banho femininos ficaram mais aderentes ao corpo e tomaram a forma de macacões. Contudo, o material era ainda um tecido bastante pesado de malha ou lã, o que dificultava os movimentos e deixava a roupa ainda muito pesada depois de molhar. Nessa época começou a ser incentivado também a prática de esportes. A natação exigia movimentos mais precisos, trajes mais leves e menores. Isso acabaria influenciando os trajes a beira mar.

Os anos trinta levaram o glamour do cinema para a beira da praia. Foi o início do luxo na Riviera francesa. Os primeiros maiôs em peça única mostravam a perna inteira, um verdadeiro escândalo para a época. Havia muito chão pela frente até chegarmos no que vemos hoje em nossas praias e piscinas.

Apesar de o biquíni ter sido lançado em 1946, os anos cinqüenta e seu moralismo comportado impediram sua difusão imediata. O que temos nessa época é uma diminuição no tamanho do maiô e modelos diferenciados tais como o tomara que caia e os de um ombro só.

O tempo e a evolução tecnológica trouxeram melhores tecidos e uma praticidade viável para o banho de mar e as praticas desportivas. A mudança de postura, moralista em outrora, também liberou os corpos para esse maravilhoso deleite, e salutar exercício que é banhar-se no mar, riachos, lagos e afins.


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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Desenho:André Vasconcellos









ENTENDENDO A MODA!

por André Vasconcellos










“porque estar por dentro é fundamental”

O que é styling, stylist e personal stylist?

Alguns alunos de moda e também pessoas que gostam de estar por dentro do assunto, freqüentemente me perguntam o que significam as palavras “styling, stylist e personal stylist”. São termos do inglês, adequados às profissões voltadas à moda, cada uma especificada abaixo.


Styling é uma das filosofias do design com ênfase em tornar um produto atraente para o consumidor a fim de vendê-lo. É uma espécie de molde, onde o produto cria uma relação de vontade e necessidade de ser obtido. Simplificando, em moda styling é basicamente criação de imagem, que tem como finalidade tornar o produto de moda mais atraente e ao mesmo tempo reforçar o conceito do produto.

Já o termo stylist foi apropriado da língua inglesa, utilizado no meio profissional de moda para designar o profissional responsável pela construção e conceito da imagem. Ele auxilia o estilista na colocação das modelos na passarela, adequando cada look ao que vem a seguir, criando uma coesão na coleção. Ele facilita a leitura do conceito apresentado pelo estilista.

Já personal stylist nada mais é do que uma profissão, na qual o profissional ensina as pessoas a como cuidar do visual. Em bom português podemos usar o termo consultor de moda ou consultor de estilo. Atualmente a necessidade dos cuidados com a imagem é cada vez mais necessária, principalmente quando se tem um evento importante. Em uma festa de formatura, em um baile de gala e até mesmo em uma entrevista de emprego é necessário saber vestir-se bem e adequadamente, e isso é um quesito indispensável para se obter sucesso. O personal stylist nada mais é do que uma espécie de consultor de moda pessoal, o qual organiza e seleciona as roupas mais adequadas para cada pessoa de acordo com o seu perfil físico, seus gostos e também de acordo com a ocasião.

A coisa mais comum após a contratação de um personal stylist é que o mesmo entre na casa da pessoa e abra o seu guarda-roupa para definir o que é e o que não é aproveitável. Após isso, o estilista ensina à pessoa as melhores formas de combinar vestimentas e em quais ocasiões e situações as mesmas devem ser utilizadas. Além disso, ele auxilia nas compras, apresentando sempre as melhores combinações, dando dicas de melhores locais para cada tipo de cliente e ensinando a parte organizacional do guarda-roupa.
Uma forma de simplificar a vida do cliente e um dos serviços mais prestados do personal stylist é juntar as peças que mais combinam e tirar fotos, as quais serão colocadas nas portas dos armários de seus clientes, pois assim ele visualiza as combinações e não precisa ficar quebrando a cabeça para ficar juntando as peças certas.

Um Personal Stylist dá conselhos de Moda e de Estilo e mostra como uma pessoa pode tirar partido das suas características físicas através do vestuário e assim melhorar a aparência.

O Personal Stylist pode ajudar a criar um visual/uma imagem, que irá representá-la tanto no nível pessoal como profissional. E deve estar adaptado a personalidade, estilo de vida, dentro das possibilidades econômicas de cada um.

Dicas de Moda e Compras:

Não compre nada que não a (o) favoreça mesmo que seja o “último grito” da moda.

Equilibre ancas largas com decotes abertos: os decotes alargam os ombros e atraem a atenção para essa zona.

Crie a ilusão de um pescoço longo e fino com decotes abertos e em “V”.

Escolha um soutien cujo número seja o correto. Faça medições regulares: Os seios, assim como todo o resto do corpo, muda à medida que envelhecemos, 90% das mulheres usam o tamanho errado de soutien.

Lembre-se que os olhos seguem as linhas numa peça de roupa.

Roupas que se ajustam às formas do corpo e com bom caimento criam um visual elegante.

Roupas de tecidos de qualidade e com um caimento perfeito criam um visual profissional e sofisticado.





Dúvidas? Perguntas? Sugestões?

André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

quarta-feira, 16 de junho de 2010








Desenho:André Vasconcellos
Modelo:Amanda Vasconcellos











ENTENDENDO A MODA!

por André Vasconcellos

“porque estar por dentro é fundamental”




Os cabelos na história do homem

A cabeleira humana parece ter se tornado, com a evolução, uma espécie de acessório fútil ou inútil do corpo humano do ponto de vista funcional. Sua função de proteção contra luz e intempéries na verdade sofreu uma mudança com o passar dos milhões de anos de evolução.
Através de diferentes penteados, os cabelos nos permitem modificar o nosso aspecto exterior. Durante muito tempo o cabelo humano exerceu um papel de destaque na constituição de clãs e etnias.O cabelo, ainda hoje, serve para determinar grupos, funções sociais, religiosas e étnicas. Todos os povos da Terra, em todas as épocas, elaboraram complexos códigos de penteados variados com a tarefa de exprimir cada etapa de suas vidas, bem como, comunicar aos demais os seus respectivos papéis, seu status e as suas identidades culturais. Em algumas crenças o cabelo das mulheres tem papel sexual, e deve ser escondido por lenços ou véus, e apenas o seu marido pode vê-la sem estes. O fato é que estamos ancestralmente habituados a considerarmos os cabelos como um “atributo sexual” e, se os cabelos não existem mais, podemos viver esta “condição” como uma regressão a um estado semelhante ao infantil, no qual os sexos e os papéis a serem desempenhados, com os conseqüentes direitos e poderes que estes comportam, não estão ainda bem diferenciados.

Com o “corte” certo, é possível, ao indivíduo comum, afirmar as suas próprias raízes, o seu próprio sexo, transmitir o próprio credo religioso, desafiar os professores, fazer novos amigos, provocar um escândalo, encontrar a alma gêmea, opor-se às convenções sociais e até mesmo ser despedido do emprego, no caso de quem trabalha com segurança, por exemplo.

O cabelo sempre foi cercado de simbologias e mitos. A perda dos cabelos é um exemplo (inconsciente), referindo-se como uma espécie de castração, uma perda da virilidade, da força (mito de Sansão, que derrotou os filisteus quando recuperou seus fios preciosos).
Na Grécia antiga, ofertar as madeixas aos deuses representava um ato supremo, como se vê quando Berenice cortou seus cabelos e os ofereceu em sacrifício à Afrodite, para que seu marido Ptolomeu voltasse ileso da guerra da Síria.
No Egito antigo os faraós tinham nas perucas formas de distinção social, enquanto que para os muçulmanos manter uma pequena mecha no alto da cabeça era o ponto para que Maomé os conduzisse ao paraíso.
Na mitologia hindu os cabelos de Shiva mostram as direções do espaço e figuram em todo o universo.
Desde os escalpos indígenas até os cabelos das mulheres acusadas de ligação com as tropas alemãs da 2a guerra mundial, a cabeleira dos vencidos foi sempre exibida como troféu.
Hoje, podemos dizer que a razão de possuirmos cabelos é a estética. Os cabelos conservam a função fundamental de emoldurar o rosto, servindo como cartão de apresentação pessoal de cada indivíduo.

A industria de cosméticos e os profissionais que lidam com o assunto, se aprimoram e tentam achar novas fórmulas para cada tipo de cabelo, afim de torná-los sempre mais fortes, firmes e com um visual em conformidade com nosso tempo e a necessidade do cliente.

Um corte ou um penteado inadequados pode transformar-se em um problema, haja vista que hoje este fato é reconhecido e interpretado até pela Lei, visto que um cabeleireiro que erre, poderá ser denunciado por negligência e incapacidade profissional.



Dúvidas? Perguntas? Sugestões?

André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

quarta-feira, 9 de junho de 2010



Desenho: André Vasconcellos

















ENTENDENDO A MODA
por André Vasconcellos

“Porque estar por dentro é fundamental”




A história do tempo (e do relógio de pulso)

É difícil imaginar no mundo corrido de hoje a possibilidade de vivermos sem o contar das horas. Alguns filósofos defendem que viramos escravos do tempo. Porém é um fato que esta invenção contribuiu de forma definitiva para o contar do tempo e da história em si. Os segundos, minutos e horas que formam um dia, sucedem-se formando uma linha do tempo que registra fatos e mantém as gerações informadas sobre sua história de existência.

A forma de contar as horas é antiga. A história registra que apareceu na Judéia, mais ou menos em 600 a.C., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas). O arcebispo de Verona chamado Pacífico, em 850 de nossa era, construiu o primeiro relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico de onde saía um pássaro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor.

Já o relógio de pulso surgiu da idéia de um brasileiro, ou ao menos teria sido ele que teve a “idéia”. Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou o relógio de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso, com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.

Essa invenção se popularizou, ganhou o mundo e tornou-se o acessório mais usado por homens, mulheres e também por crianças. Hoje além de contar o tempo e informar calendário o relógio de pulso adquiriu novos valores agregados, sendo também usado como meio de comunicação para tv, rádio e até celulares de pulso. Alguns contam com jogos e existem até os que “falam” as horas, para serem usados por pessoas com problemas de visão.

Não poderíamos registrar as façanhas da humanidade, não fossem os gênios que “domaram” e nos ensinaram a mensurar o pai de todos os fenômenos...O TEMPO!

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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desenho:André Vasconcellos



ENTENDENDO A MODA
por André Vasconcellos

“Porque estar por dentro é fundamental”



O perfume é considerado um produto indispensável para qualquer pessoa de bom gosto. Inicialmente, era usado pela alta sociedade como sendo um acessório de luxo, mas depois tornou-se disponível para as pessoas mais comuns de toda a sociedade. Na idade moderna, o uso do perfume tornou-se virtualmente indispensável para adicionar potencial à personalidade de uma pessoa.

A história do perfume remonta aos tempos antigos do Egito. A palavra perfume foi inventada pela combinação de duas palavras do latim: “per” (completamente) e “fume” (fumo). A arte de fazer perfume ocorreu no antigo Egito, mas foram os Romanos e os Árabes que o melhoraram. Há muitos procedimentos que estão sendo seguidos atualmente para fazer os perfumes modernos, mas o processo mais usado é extraindo o óleo das flores por destilação que foi introduzida por um doutor iraniano de nome Avicenna.

Geralmente, as fórmulas para obter-se perfumes e fragrâncias são mantidas confidenciais pelas casas de perfume; entretanto, alguns especialistas em perfume são hábeis o bastante para identificar desde os ingredientes, aos componentes e às origens do perfume. Nos dias atuais, a França continua dominando a indústria européia, desde seu desenvolvimento até a comercialização do mesmo e as perfumarias têm se tornado um dos negócios mais rentáveis do mundo.

Mas uma pergunta freqüente e repartida por muitas pessoas é: como escolher o perfume certo? Escolher o perfume e a fragrância certos tem se tornado cada vez mais difícil para os clientes uma vez que o mercado dos cosméticos tem sido invadido por inúmeras marcas novas de perfumes a cada dia. Atualmente, podem ser encontrados em aromas e ingredientes diferentes. Eles são fabricados e oferecidos em frascos cada vez mais elaborados, com formatos diferentes e em tamanhos de acordo com as necessidades dos clientes. Ao visitar uma loja de cosméticos, o cliente fica frequentemente confuso sobre o que é apropriado para ele ou para ela. Entretanto, existem algumas dicas que, se seguidas, podem ajudar a tirar dúvidas e a selecionar o perfume certo para cada tipo de pessoa.Vejamos algumas:

O teste da pele: Experimente perfumes e fragrâncias diferentes para saber qual a mais indicada para a sua pele e com melhor resultado. Dois perfumes nunca são semelhantes na fragrância, no aroma e na fixação. A pele interfere de maneira decisiva no resultado final do cheiro. Nem tudo que parece mais adequado é necessariamente o melhor para você. Não dê preferência exclusiva a um perfume unicamente por ser de marca. Vale a pena experimentar e testar vários perfumes antes de se decidir por uma marca em particular. Lembre-se que os perfumes podem causar alergias, logo, um teste de toque é muito bem-vindo.Cheiro: Prefira sempre um perfume que tenha um cheiro fresco e que o faz sentir-se atrativo. Peça a opinião de uma ou mais pessoas de seu círculo de amizades sobre o perfume que você está experimentando. Frequentemente é a outra pessoa que pode dizer-lhe o que fica bem em você, já que o próprio olfato se habitua com determinado cheiro, passando a não senti-lo como ele realmente o é. Ingredientes e aromas: Os perfumes podem ser selecionados usando ingredientes e aromas diferentes. Existem diferentes categorias de perfumes como os amadeirados, os frutais, florais, com cheirinho de “mar”, cheiro de folhas verdes, entre outros tantos. Geralmente, cada uma destas fragrâncias é apropriada para homem ou para mulher dependendo das suas preferências pessoais. Entretanto, você poderá sempre optar por aquela que melhor satisfaça à sua personalidade e estilo de vida.Clima e estação: Ao escolher um perfume, deve-se considerar o clima e a estação. O que perece melhor no inverno pode não ser suficientemente bom no verão. Assim, é extremamente importante escolher o perfume que faz jus ao clima e, como foi mencionado antes, à sua pele e ao seu gosto pessoal. Além disso, os perfumes devem ser selecionados de acordo com as ocasiões. Por exemplo, um determinado perfume pode parecer perfeito para uma festa de aniversário em que você se encontra, mas quando se trata de um encontro na sala de reuniões da firma, a escolha do perfume tem que ser diferente.

Mais do que tudo isso, devemos levar sempre em consideração o bom senso e o bom uso dos perfumes. Não misturar fragrâncias diferentes, não usar um desodorante com cheiro diverso do perfume que fora escolhido, não colocar mais do o necessário para deixar quem está em volta com vontade de aproximar-se, e não se afastar! Não usar os perfumes na roupa, sempre na pele. Evitar usar perfume nos cabelos, pois isso pode danificá-los.

O mais atraente dos homens ou a mais atraente das mulheres podem passar despercebidos, se estiverem com um perfume que não esteja de acordo com o momento, com a pele e com o local!

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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

domingo, 23 de maio de 2010

Coluna OLHAR EXTERNO - por Léo Braga

Fotos:Léo Braga.



Vitrinas Italianas!






Léo Braga é estilista, meu amigo pessoal, morando atualmente em JESI, na Itália.



Sempre que possível, ele enviará textos falando da moda na Itália e Europa e fotos ilustrando suas matérias.









Um pouco sobre ele:



Leonardo Braga, 38 anos nascido na cidade do Rio de Janeiro. Estilista-Modelista Autodidata, desde criança criava modelos para as colegas de escola e para professoras. Entre o final dos anos 70 até os anos 80 foi modelo de prova da linha infantil da extinta griffe masculina Mau-Mau com sede em Ipanema, Rio de Janeiro. Começou a carreira de fato em 1994, no interior de Minas Gerais se transferindo para Belo Horizonte em 1999, onde durante 10 anos trabalhou para inumeras griffes importantes do cenário mineiro, como Alphorria onde desenvolveu uma linha de vestidos "Couture",f ez estágio com Graça Ottoni, sendo responsável pela alfaiataria e foi free-lancer em modelagem para Renato Loureiro. Em abril de 2009 se transferiu para Jesi (le-se IESI) numa regiao central da Italia de onde fará um parâmetro entre a moda Italiana e de outros paises com o Brasil.









Olhar Externo

por Léo Braga

Uma grande oportunidade para um estilista é quando este sai de seu país para abrir seus horizontes na moda. Nao é uma tarefa fácil, mas também não é impossivel.

Estou tendo esta oportunidade, aqui na Itália, berço de grandes nomes da moda. Comentarei como funcionam as coisas por aqui.

Sim, realmente a moda aqui é MUITO diferente da nossa no Brasil, mas uma coisa eu só percebi quando vim morar aqui, e com o passar do tempo pude entender o porque de em
muitos desfiles das coleções de primavera-verão que vemos em fotos de revistas ou mesmo em videos no Youtube, existem jaquetas, foulards, casacos, e etc…
Existe sim um motivo e este é muito claro:O Clima!

As condições climáticas influenciam e muito nas coleções.
Modelos, tecidos, acabamentos; tudo é estudado para cada periodo do ano.

Verão aqui, só em julho e agosto quando vem as ondas de calor da áfrica e fazem os termômetros por vezes beirarem os 45°(isto em casos extremos) e no inverno, e este último foi longo, mas não foi tão frio. Os termômetros (ao menos na região onde estou) nao foram abaixo de –3° à noite.

Portanto, muita atenção, aqui e mesmo ai no Brasil. Nós, estilistas, temos também que estar atentos ao clima.

Antes de começar a escrever dei um tempo para tirar fotos das vitrines da cidade onde estou, para ter a confirmação das tendências que vimos nas passarelas .

Cores: As principais estão entre os tons mais escuros do azul, muito rosa (principalmente o Pink), o verde, que aparece em releituras do estilo militar, (não existe uma publicação que não tenha feito o seu editorial “army”), cor de pele, o “areia” e suas variações, Preto em
looks muito “rock”, laranja e muitas estampas florais. A mais bonita vi em uma saia de pregas Lanvin.

Num próximo encontro, falarei sobre uma peça básica mas que aqui tem inúmeras variações e marcas especificas :A CAMISA!!!!

Baci e Arrivederci!
Léo Braga









sábado, 15 de maio de 2010

O Metrossexual


Desenho: André Vasconcellos
Metrossexual é um termo originado nos finais dos anos 90, pela junção das palavras metropolitano e heterossexual sendo uma gíria para um homem heterossexual urbano excessivamente preocupado com a aparência, gastando grande parte do seu tempo e dinheiro em cosméticos, acessórios e roupas de marca.
ENTENDENDO A MODA
por André Vasconcellos

“Porque estar por dentro é fundamental”



O que é metrossexual?

Por preconceito ou pura desinformação, muitas pessoas julgam a palavra metrossexual de forma equivocada. Esse termo surgiu para definir um homem moderno, antenado com a moda, que usa e abusa de produtos de beleza e cosméticos que valorizem a sua aparência, retardem o envelhecimento ou simplesmente tragam um “plus” ao visual. E, ao contrário do que se possa pensar, isso nada tem a ver com a sexualidade do homem. Não são somente os homossexuais que tem a preocupação com a estética. Homens héteros, pais de família, com uma visão ampla de moda e com atitude formam esse nicho de mercado cada vez maior dentro e fora do Brasil.

Pensando nesse homem, fiz uma pesquisa de tendências e vou dar algumas dicas do que vestir nesse inverno.

As tendências masculinas do Outono/Inverno 2010 foram divulgadas na Semana de Moda de Milão, apresentando uma imagem clássica e elegante, de homens importantes que cuidam de si mesmos e de sua aparência. Este novo estilo de homem tem o profundo desejo de recuperar as antigas tradições clássicas e seus ideais, adaptando-as aos tempos modernos. O homem passa a entender realmente o que busca: uma independência e autoconfiança, sem deixar para trás seu charme natural, masculinidade e elegância. Quer uma versatilidade maior em seu guarda-roupa.Alguns elementos importantes desse estilo clássico-formal são as gravatas ultra-elegantes e os coletes, agora reintroduzidos em um estilo mais moderno e casual. Há uma redescoberta de tecidos de alta qualidade, com aspecto macio e quente, logo os estilistas optaram pela lã e cashmere para suas criações. As calças skinny continuarão na estação, além de algumas de comprimento até o tornozelo, dando a impressão de uma maior altura. Camisas e pulôveres bem apresentados, às vezes em estilo mais sério (ou decorados com couro), aparecem em composições diversas. Casacos de origem simples, mas também clássicos, bem cortados, aparecem sendo compridos e feitos de lã quente.

O corte não deixa de ser ajustado ao corpo, relembrando o clássico corte de estilo inglês, com suas características ajustadas e de referência militar. Ombros amplos, cintura no lugar e calças mais ajustadas. As cores abrangem o cinza ou azul. Outros desfiles internacionais trazem tons focados em formas mais sérias como o azul escuro, branco, marrom, entrando em contraste com os mais vivos como o roxo, tom vinho, azul “elétrico”, vermelho brilhante e o verde. Esta última tonalidade pode ser considerada uma das mais sensacionais cores desta temporada para os homens.

No que diz respeito aos acessórios masculinos as opções são fartas: as bolsas em tamanhos grandes e práticas fazem parte das coleções. O tamanho será suficiente para carregar todos seus pertences e serão feitas de tecido ou couro autêntico, com zíperes e bolsos externos. Modelos para serem levados nas mãos ou ombros. Alguns looks propõem as calças da mesma cor da bolsa, mas nada obrigatório. Aquela coisa certinha do cinto combinando com sapato também caiu por terra. As mochilas para laptop também estão em alta, mesmo para quem não os carrega consigo.

Para os mais jovens e descolados, as correntes grossas de pescoço, em aço ou prata, compõem um look mais street wear. Os relógios com mostradores grandes também são referências amplamente divulgadas.

É importante sempre que os homens, assim como as mulheres, ao adquirirem uma roupa, preocupem-se com seu biotipo, tendo uma exata noção do que lhe cai melhor, para não parecer um “peixe fora d’água”.

Em tempos em que a moda se mostra de forma tão democrática e acessível, uma boa pesquisa e um autoconhecimento do corpo ajudam a compor um visual elegante, que fará sucesso nas ruas e atrairá os olhares de forma positiva!

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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br


André Vasconcellos mora em Curitiba-PR, é estilista formado pela UNESA – Universidade Estácio de Sá (RJ), tendo seu trabalho reconhecido e premiado em vários concursos em todo o Brasil.

domingo, 9 de maio de 2010

Jum Nakao em Curitiba

Workshop com Jum Nakao, no SENAC - Curitiba




"Modelar – Inovações - geometria x corpo x espaço com Jum Nakao"o objetivo é facilitar a compreensão dos princípios lógicos da construção da modelagem e estimular a criatividade sobre novas formas de vestir.

Metodologia usada será a análise de modelagens e exercícios práticos em classe.
obs; não é necessário ter conhecimento prévio em modelagem.


Será no senac, dia 07 e 08 de julho, das 9h às 13h e das 14h às 18h.
valor: R$550,00 à vista (débito em conta, boleto ou depósito)
R$573,00 à prazo podendo parcelar em até 3x.
inscrições e pagamento pelo site: www.popshoponline.net/cursos.html

Para maiores informações, além do e-mail atendimento@popshoponline.net, falar
com Marcia Kohatsu, e-mail: marcia.kohatsu@gmail.com e fone: 8868.0465

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Estilista


Ilustrações:André Vasconcellos




ENTENDENDO A MODA
por André Vasconcellos

“Porque estar por dentro é fundamental”




Estilista, um profissional muito além do desenho

Ser estilista é estar atento ao comportamento social, observando a economia, política, música e a arte.

Todos os anos, jovens ávidos por entrar no mundo da Moda encontram vários obstáculos no caminho. Eles saem de cursos e faculdades ainda despreparados, haja vista que esses cursos são relativamente novos e ainda não compreenderam o que o profissional que quer entrar no mercado realmente precisa. Não estou aqui para fazer propaganda de nenhum curso ou faculdade e nem dizer que todos são ruins, apenas atesto um fato!

Aqueles profissionais autodidatas, que já trabalhavam muito antes desses cursos nascerem, pareciam muito mais preparados do que os recém-formados de hoje em dia. Isso porque, desde sempre, eles colocavam a mão na massa, aprendiam com seus próprios erros, o que na minha opinião é fundamental.

Não vemos os cursos e faculdades de Moda cobrarem estágios para um aprimoramento de seus alunos. Isso seria fundamental.

Hoje, um estilista poderia ser comparado a um médico, no que diz respeito aos estudos. O indivíduo que quer realmente colocar-se bem no mercado, além do curso ou faculdade, deveria ter uma base sólida de estágio e muitos workshops em seu curriculum. Deve manter-se “antenado”, como se diz na gíria, e sempre procurar informações complementares, que possam agregar valores à sua profissão!

Dentro dos cursos há, sim, muito estudo e pesquisa. Processo de criação, história da moda, desenho, língua estrangeira, corte e costura, modelagem, antropologia, psicologia, técnicas de tecelagem e tintura são algumas disciplinas ministradas.Esse processo de estudos forma uma base fundamental, mas precisa de complemento.

Dentro da área existem aquelas pessoas que simplesmente querem entrar no mundo da Moda e parecem “cair de pára-quedas”, e são chamados de fashion victins, ou em bom Português, vítimas da Moda! O que tem prejudicado bastante é o falso glamour que a profissão cria. Todo mundo acha que vai ser famoso e milionário. É necessário contar com a sorte e encontrar a pessoa certa para te ajudar a crescer. O salário também varia muito, pois, como a profissão não é regulamentada, não existe um teto e nem um piso estipulado. Tudo depende do profissional e de quem está contratando.

Dentro da profissão de moda, a área em que há maior carência de profissionais é justamente a de criação. Mas, isso não significa que não há profissionais. O problema é que estes criadores não são valorizados pelas indústrias. Elas preferem fazer a "colagem", ou seja, comprar coleções do exterior e desenhar a sua em cima do que foi comprado. Além disso, algumas indústrias contratam o profissional por temporada, desperdiçando um talento natural e disponível.

Mas existem ainda outras áreas dentro da Moda a serem exploradas. Além de desenhar e criar, o profissional pode atuar em produção de moda, quando ele trabalha com a coleção pronta e só a organiza para os desfiles. Há também a área de fotografia, quando ele trabalha, em estúdio e junto com o fotógrafo, na produção dos looks de fotos para catálogos.

Outro nicho seria atuar na passarela, organizando a seqüência de entrada em um desfile para apresentar a coleção. Há também a opção de trabalhar no jornalismo, com assessoria de moda. Neste caso, ele vai falar sobre eventos, para lojas e clientes, divulgando também o perfil de marcas e atingindo a públicos-alvo diversos.


Não quero com meu texto desmotivar nenhum pretenso estilista a entrar nesse ramo, e sim, apontar os caminhos e os obstáculos pelos quais já passei, dividindo minhas experiências. Tenho muitos amigos que passaram e passam pelos mesmos problemas. Gente de talento que esbarra na falta de visão de empreendedores, na falta de uma regulamentação que garanta uma certa estabilidade ao profissional e também no fato dos cursos não prepararem seus alunos de maneira adequada!

Enfim, se você realmente sonha em entrar para o mundo da Moda, estude bastante, faça vários cursos complementares, invista em bons materiais, leia tudo que aparecer sobre o assunto, mesmo que você já saiba algo sobre ele, pratique bastante e não tenha medo de errar, pois errar faz parte do processo.


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André Vasconcellos – Consultoria: bravomoda@uol.com.br

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Após a semana de moda, um descanso merecido!


Fotos:André Vasconcellos e Waldo Rafael.






























O Crystal Fashion passou...
Depois de uma semana inteira de desfiles, badalação, gente bonita e muito trabalho acho que mereço um pequeno descanso! Semana que vem recomeço com matérias novas.
As fotos vão eternizar os ótimos momentos que passei no evento, conhecendo personalidades, entrevistando gente do mundo fashion e trabalhando em minhas matérias para o blog leitequenteenews.blogspot.com e também para o entendoamodahoje.blogspot.com.
Deixo meus parabéns aos organizadores do evento e à assessoria de imprensa e aguardo ansioso o mês de outubro, quando começa tudo de novo! Até lá!

sábado, 17 de abril de 2010

Mario Queiroz ABSOLUTO!

Fotos:André Vasconcellos




Diversidade Urbana de Londres...FANTÁSTICO!






















MARIO QUEIROZ DEU SHOW!
Mario Queiroz pela Mister Jeans

Inspiração na diversidade urbana londrina acertou em cheio!

Depois de seis dias de desfiles, onde aconteceram surpresas boas e ruins, finalmente pude me emocionar com um show de passarela, proporcionado por Mario Queiroz, em sua primeira vez em Curitiba.

Em um trabalho primoroso, belo e muito harmônico, o estilista que tem seu nome ligado à loja multimarcas Mister Jeans fechou com chave de ouro o evento.

Sua coleção, inspirada na diversidade urbana de Londres, foi perfeita do início ao fim!

Confesso que ao escrever este texto, me faltavam adjetivos positivos para descrever o que senti com cada look que entrava na passarela. O único pecado cometido foi o desfile ter acabado e me deixado com gosto de quero ver mais...Definiria a coleção como um ÊXTASE EM FORMA DE ROUPAS!

As cores escolhidas sintetizaram perfeitamente a atmosfera londrina. As estampas foram detalhistas e inovadoras. Até mesmo a bandeira do Reino Unido, que já apareceu tantas vezes em tantas coleções de outras marcas, parecia inteiramente nova e revigorada, como se nunca antes tivesse sido vista.

O visual clássico, com pitadas de PUNK agradou em cheio.

Os jeans, um capítulo à parte na coleção, com tons fabulosos, bem escuros.

A lã divinamente trabalhada na alfaiataria. O xadrez imperou absoluto em tons de vermelho e preto, de azul e de cinza. Jaquetas maravilhosas. Tudo perfeito!

Bom, não preciso nem dizer que, na minha opinião, foi de longe a melhor apresentação de todo o Crystal Fashion. Parabéns Mario Queiroz e parabéns a Mister Jeans!

fotos:André Vasconcellos


Lady Louca também exagera na maquiagem e nos saltos!
A segunda parte do desfile-show contou com a grife Lady Louca, das estilistas Michele Cândido e Yoko Hirano. O visual inspirado na música “Lucy in the sky with diamonds”, dos Beatles foi mais discreto do que o desfile da VIU? mas os saltos e a maquiagem pesada ainda estavam bem presentes, embora as modelos parecessem um pouco mais velhas. Enfim, vale ressaltar que a música é uma alusão à droga L.S.D., e essa teoria embora desmentida por Paul McCartney, ainda circula na mídia!
Confesso que nada no desfile me agradou. Nem as roupas, nem o visual e nem o resultado do desfile.
Para não se ter perda total nessa primeira parte do evento, ressalto a participação do jovem cantor Tiago Iork (música tema da novela “Viver a Vida” – “My girl”), que fez a trilha do desfile ao vivo.

Última noite do Crystal Fashion

Fotos:André Vasconcellos


A marca Viu? se inspirou no livro "Pequeno Príncipe", mas errou feio!
Última noite do Crystal Fashion teve altos e baixos

Um fato sempre comentado de que nem Jesus Cristo agradou a todos poderia caber como justificativa ao desfile da grife VIU? que representou a primeira parte do desfile-show da “Gazetinha”.
Em um tempo em que, quase todos os dias a mídia em geral divulga que as autoridades prendem pedófilos em todas as partes, as estilistas Renata Skrobot e Fabiana Pescara parecem não ter sido muito felizes na escolha de seus looks. A julgar que a inspiração foi o livro “Pequeno Príncipe”, clássico de Antoine de Saint-Exupéry, fico imaginando de que trecho as roupas poderiam ter saído. Não me recordo de cintas-liga, vestidos minúsculos (que dava para ver a roupa de baixo de uma menina), e shorts que deixavam parte das nádegas a mostra serem citados no referido livro! Confesso que fiquei chocado com o visual, que incluía coxas de fora e decotes inimagináveis para meninas tão jovens, que é o público alvo da marca! Sem falar dos saltos em alguns looks (numa idade em que a coluna vertebral ainda está se estruturando, não deveria se pensar em saltos!) e na maquiagem forte, totalmente inapropriada! Meu constrangimento foi maior ainda por saber que a marca está aliada a causa do Hospital Pequeno Príncipe. Rogo aos pais de meninas menores de idade que cuidem para que no futuro, essa exposição “despretensiosa” não seja fonte de problemas familiares. Aconselho também às estilistas que em próximos desfiles reconsiderem esse tipo de visual apelativo!

sexta-feira, 16 de abril de 2010


Fotos: André Vasconcellos

Crystal Fashion

por André Vasconcellos


Na quinta noite do Crystal Fashion, Alexandre Herchcovitch não aparece e frustra a platéia que esperava ansiosa a sua presença.


Num desfile morno, sem as grandes surpresas que sempre pontuam as apresentações de Alexandre Hercovitch, a principal surpresa ficou sendo a sua ausência! Ele não apareceu no final para receber os aplausos. Talvez nem ele mesmo estivesse tão empolgado com a própria coleção, que deixou a desejar em relação aos seus desfiles anteriores.

A marca desfilou looks femininos e masculinos, mas naquela máxima do ditado que diz que o olho do dono engorda o gado, o desfile não chegou a empolgar. Na verdade parecia “um mais do mesmo”.

A parte feminina da coleção homenageou o cineasta Sergei Paradjanov (1924 – 1990). Os trajes tinham referências da cultura, música, folclore e também dos próprios trajes típicos da Geórgia e da Armênia.

Rock, folclore, política, poesia e cinema se misturavam para dar tons à coleção. O que se viu foi um bom resultado nos acabamentos, modelagem, silhueta e harmonias cromáticas, o que sempre foi sua marca registrada, mas sem o brilhantismo de outros desfiles do estilista.

Seguindo o tema cinematográfico, os looks masculinos fizeram uma homenagem ao filme O Sétimo selo de Ingmar Bergman (1918 – 2007). O clima obscuro do filme dita o tom do desfile masculino, que em comparação ao feminino foi superior e bem executado, permitindo ao seu criador pincelar em alguns looks uma dose de humor que é uma de suas característica.
Pelo jeito, os fãs Curitibanos do trabalho de Herchcovitch vão ter que esperar uma outra oportunidade não só para vê-lo, como também para ver um desfile mais elaborado, como seus trabalhos costumam ser. Uma pena!



Foto:André Vasconcellos




Letícia Sabatella deslumbrante como sempre, aparece no final do desfile da Track&Field com camiseta que faz menção à campanha do hospital Pequeno Príncipe.




Track&Field encerra a noite com o conceito de Exclusividade X Simplicidade

Intitulada Gold Collection, o desfile da marca Track&Field apostou na valorização da exclusividade sem abrir mão da simplicidade absoluta, com peças que aliavam prazer e esporte. A marca trouxe para encerrar seu desfile a atriz Letícia Sabatella, que vestia uma camiseta da campanha em prol do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.

Os detalhes em dourado dos aviamentos eram destaque em alguns looks, assim como o excelente acabamento.O uso de tecidos inteligente e tecnológico aparece com propriedade na produção da linha esportiva, seja na modelagem, textura ou estampa.

Como inspiração, a marca buscou referências nas 135 milhas de Arow Head, uma ultramaratona que acontece todos os anos nas fronteiras dos E.U.A. com o Canadá, sempre sob condições climáticas adversas, com temperaturas abaixo de zero.

Uma cartela de cores simples, em tons de verde e cinza, e também usando bem o preto e o branco deu uma boa harmonia ao desfile.

A marca aliou bem a tecnologia de seus tecidos ao conceito no qual se inspirou.